Esta semana começei um novo trabalho. A propósito, muito trabalho mesmo. O lugar, é verdade, não era o esperado, mas confesso que apesar do calor infernal e interminável, dos aborrecimentos pela falta de grana e pelas fraquezas que as vezes surgiam, estou feliz. E posso dizer com toda certeza: como nunca fui antes.

Esta semana começei um novo trabalho. A propósito, muito trabalho mesmo. O lugar, é verdade, não era o esperado, mas confesso que apesar do calor infernal e interminável, dos aborrecimentos pela falta de grana e pelas fraquezas que as vezes surgiam, estou feliz. E posso dizer com toda certeza: como nunca fui antes.

Dois

Era uma casa muito engraçada,...tinha teto, mas não tinha nada... A não ser uma lanterna japonesa laranja.

Sossego

Há tempos não escrevia aqui... sinceramente não sei que importância tem isso, já que tenho a nítida certeza que ninguém lê esses meus escritos.
Mas talvez esse não seja um motivo verdadeiramente forte para parar de escrever, principalmente não deixar registrado esse momento no qual me encontro agora, o que me fez retomar a estas iluminadas páginas virtuais...
Queria ter a coragem de falar claramente a experiência que vivo, mas a coragem nunca foi um dos meus fortes, ao contrário, vivi sempre pela metade eu acho... e o medo foi um dos grandes responsáveis por parte do meu fracasso... O fato novo e transformador de toda essa triste história é que o medo finalmente está começando a ir embora...
Não embora totalmente ao ponto de confessar-lhes claramente, mas cheguei ao ponto de acreditar que não tenho mais medo... ele não me doma como antes... apenas um resquício de pudor talvez, vergonha, regras tolas... e tudo isso soa muito fraco como justificativa... Perdoem-me.
Estou no centro da minha vida. E não é um centro confuso, incerto e com várias direções como pensei que seria. Ele é claro. Duro até. Justamente por ser claro demais. E não quero decepcionar a mim mesmo novamente. Quero viver a outra metade que me resta com toda a alegria, felicidade, esperança, amor, respeito e verdade que me dominam agora.
Estou vivo.

A benção Nazinha!

eu sou quem sou,sou como sou.

sou dorminhoco.

sou agoniado e desconfiado.

sou ancioso.

gosto de brigadeiro e de dormir tarde.

gosto de guardar coisas e fazer massagem no pé.

gosto de andar na chuva e tomar café com bolo de milho.

gosto de pintar, de escrever, de falar sobre klimt.

gosto de dormir ouvindo a fernanda takai.

gosto de caminhar e fazer doces.

também gosto de comer.

gosto da cor do céu de belém quando chove.

gosto do meu quarto verde.

gosto de pensar que tenho uma família grande.

gosto de praia com fogueira.

gosto de noite fria com edredon.gosto de música com beijo.

gosto de bar com amigos por perto.

gosto de pensar que ainda vou viver muito...

Um Ideal que nunca morre!

O dia em que começei a entender o sentido real do amor, foi através dela... E isso é uma marca impossível de ser apagada.

CHIARA LUBICH (1920-2008)